• Papel para a história, Um
O processo do crescimento da ciência em nossa sociedade e suas múltiplas análises produziram um novo fenômeno: a ideia de que a ciência tem história. No âmbito desta ideia, construímos também a concepção epistemológica de que a história da ciência tem fortes implicações no próprio processo de desenvolvimento do conhecimento científico. Entretanto, se, por um lado, temos a concepção de que toda a nossa visão é necessariamente condicionada historicamente, por outro, não podemos ignorar o comportamento da natureza. Isso nos leva a alguns questionamentos: ainda que presos em nossa historicidade, seria possível ter uma compreensão da natureza? Aparentemente, estamos diante de um paradoxo: quanto mais desenvolvemos nossas ferramentas sociais, institucionais e cognitivas para fazer ciência, mais sabemos o que é a natureza, isto é, quanto mais “artificiais” somos, mais conhecemos o “natural”. De modo oposto, quanto mais somos seres naturais, menos conhecemos o natural. Enfim, se acreditamos ser possível compreender o natural sendo isentos desses aspectos sociais, caímos na ilusão positivista. Parece, assim, que precisamos encontrar um equilíbrio entre os polos sociedade e natureza (cultural e natural).
Informações técnicas
Número de Páginas 171
Ano de Publicação 2017
Editora UFPR
Autor CONDE,MAURO LUCIO LEITAO;
ISBN 9788584801169
Largura (cm) 15
Altura (cm) 21

Papel para a história, Um

  • Editora: UFPR
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