• Gramofone, filme, typewriter
Para entender o impacto das mídias digitais precisamos entender seus precursores analógicos. Cabe retornar a Edison e em seguida dirigir-se a Turing. O que acontece quando fonógrafos e câmeras erodem a hegemonia da imprensa? O que se passa quando palavras que meramente simbolizam coisas são desafiadas por dispositivos capazes de capturar os efeitos físicos do real na forma de ondas de som e luz? E se a escrita á algo quintessencialmente humano, o que acontece aos humanos- ou melhor, o que são os humanos- quando essa atividade é mecanizada por máquinas de escrever?

Ninguém traçou o impacto discursivo e ontológico das mídias analógicas em maior profundidade que Friedriich Kitter; e em nenhuma parte ele apresenta um relato mais acessível e convincente que em Gramofone, Filme, Typewriter. Graças à combinação inaudita entre reflexão teórica e expertise tecnológica, à singular mistura de análise do discurso francesa (Lacan e Foucault), teoria da mídia canadense (McLuhan) e filosofia alemã da técnica (Heidegger), ele se tornou o mais importante livro de Kitter. Sua verve provocativa já está presente na notória frase de abertura: "Os meios determinam nossa situação". Permanece aberto ao debate se a tese é verdadeira, mas esse debate foi inquestionavelmente moldado por Kittler. Gramofone, Filme, Typewriter determina a situação da teoria da mídia.
Informações técnicas
Número de Páginas 414
Ano de Publicação 2019
Editora UFMG
Autor FRIEDRICH A. KITTLER
ISBN 9788542302790
Comprimento (cm) 23
Largura (cm) 16

Gramofone, filme, typewriter

  • Editora: UFMG
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