Deve-se queimar Roland Barthes?" Esta pergunta, que aparecia na cinta à volta de um de seus livros, revela um dos traços primordiais que envolveram a figura de Barthes: a polêmica. Com efeito, desde o seu aparecimento nas letras, o seu nome esteve no centro do debate contemporâneo de ideias no campo da filosofia, das artes, e sobretudo da literatura, tornando-se um dos mais notáveis paladinos da moderna crítica de base semiológica e estrutural, que toma a linguagem, em toda a sua riqueza expressiva, com um elemento fundante do fenômeno literário. Mas, nem por isso, deve-se confundi-lo com alguns dos ressequidos esquematizadores e redutores do papel da palavra como criação e significação nas letras, como a sua célebre defesa de "O Prazer do Texto" viria comprovar e como o leitor poderá verificar em várias de suas mais marcantes contribuições ensaísticas reunidas neste volume, que é um instrumento imprescindível de trabalho, tanto para quem se dedica à teoria literária quanto para os que estudam as comunicações e as ciências humanas em geral.
Informações técnicas | |
Número de Páginas | 240 |
Ano de Publicação | 03.11.2020 |
Autor | Roland Barthes; |
ISBN | 9788527302012 |
Comprimento (cm) | 1.2 |
Largura (cm) | 11.5 |
Altura (cm) | 20.5 |