A variação linguística é uma realidade que, embora razoavelmente bem estudada pela sociolinguística, pela dialetologia e pela linguística histórica, provoca, em geral, reações sociais muito negativas. O senso comum tem escassa percepção da língua como um fenômeno heterogêneo que alberga grande variação e está em contínua mudança. Por isso, costuma folclorizar a variação regional; demoniza a variação social e tende a interpretar as mudanças como sinais de deterioraçãoda língua. O senso comum não se dá bem com a variação e a mudança linguística e chega, muitas vezes, a explosões de ira e a gestos de grande violência simbólica diante de fatos de variação e mudança.A língua continua sendo forte elemento de discriminação social, seja nopróprio contexto escolar, seja em outros contextos sociais, como no acesso ao emprego e aos serviços públicos em geral.Boa parte de uma educação de qualidade tem a ver precisamente com o ensino de língua — um ensino que garanta o domínio das práticas socioculturais de leitura, escrita e fala nos espaços públicos; o que pressupõe, inclusive, uma ampla discussão sobre o conceito de norma culta e suas efetivas características no Brasil contemporâneo.
| Informações técnicas | |
| Número de Páginas | 352 |
| Ano de Publicação | 2015 |
| Editora | PARABOLA |
| Autor | ANA MARIA STAHL ZILLES |
| ISBN | 9788579341007 |
| Comprimento (cm) | 24 |
| Largura (cm) | 17 |
Pedagogia da variação linguística
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