Para que serve a fisiognomia de um texto? Se alguém se fizesse essa pergunta, chegaria à conclusão de que não serve para nada. A fisiognomia não é uma ciência. Trata-se de uma prática que chegou a constituir-se apenas como pseudociência. Goethe interessou-se pela forma de apresentação dessa disciplina para propor uma morfologia das plantas e uma teoria das cores. Seu objetivo era destacar o papel da subjetividade na metodologia científica e criticar uma suposta separação artificial entre ciência e arte. Considerações sobre a fisiognomia estão também disseminadas ao longo de toda a obra de Wittgenstein. Tal uso da fisiognomia nos leva a fazer perguntas que geralmente não nos fazemos e que tampouco podem ser respondidas, mas é nesse exercício que o equívoco se revela. Nesse sentido, uma fisiognomia das Investigações filosóficas revela no texto um caráter amplamente esquecido. João José R. L. de Almeida, é professor de Lógica e de Epistemologia e Filosofia da Ciência, publicou vários artigos e capítulos sobre Filosofia da Psicanálise e da Psiquiatria.
Informações técnicas | |
Número de Páginas | 256 |
Ano de Publicação | 08.03.2016 |
Autor | João José R. L. de Almeida; |
ISBN | 9788526812949 |
Comprimento (cm) | 1.5 |
Largura (cm) | 14 |
Altura (cm) | 21 |
A singularidade das investigações filosóficas de Wittgenstein - Fisiognomia do texto
- Editora: UNICAMP
- Modelo: 505600206
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