O demônio da teoria mostra que a história dos historiadores não é mais uma, tampouco é única, mas se compõe de uma multiplicidade de histórias parciais, de cronologias heterogêneas e de relatos contraditórios. Ela não tem mais esse sentido único que as filosofias totalizantes da história lhe atribuíam desde Hegel. A história é uma construção, um relato que, como tal, põe em cena tanto o presente como o passado; seu texto faz parte da literatura. A objetividade ou a transcendência da história é uma miragem, pois o historiador está engajado nos discursos através dos quais ele constrói o objeto histórico. Sem consciência desse engajamento, a história é somente uma projeção ideológica: esta é a lição de Foucault, mas também a de Hayden White, a de Paul Veyne, a de Jacques Rancière e de tantos outros.
Informações técnicas | |
Número de Páginas | 292 |
Ano de Publicação | 2019 |
Editora | UFMG |
Autor | ANTOINE COMPAGNON |
ISBN | 9788570418319 |
Comprimento (cm) | 22 |
Largura (cm) | 16 |
Demônio da teoria, O: literatura e senso comum
- Editora: UFMG
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