Tem um rapaz aqui querendo divulgar uma festa que vai acontecer em Olinda, avisou a recepcionista para quem atendeu o telefone do caderno de cultura do Jornal do Commercio, do Recife. O repórter pediu que o rapaz subisse e anotou os detalhes de uma festa intitulada Black Planet, que aconteceria em 1º de junho de 1991, em Casa Caiada. O rapaz, moreno claro, franzino, vestia uma camisa estampada, falava meio empostado, procurava ganhar o jornalista com simpatia, mas passou uma sensação de arrogância e pretensão ao enfatizar que ele e sua turma lucubravam novas sonoridades. Não era apenas para divulgar a festa que ele tinha ido à redação do velho JC. O que queria na verdade era usar o jornal para propagar a música que ele e os companheiros tinham criado: O ritmo chama-se mangue. O repórter pediu que fossem tiradas fotos do músico e voltou à redação para escrever uma pequena matéria sobre a festa Black Planet e sobre o tal ritmo mangue, seja lá o que fosse aquilo. O nome do rapaz era Francisco de Assis França, que já fora conhecido pelos amigos como Chico Vulgo e começava a ser chamado de Chico Science.
Informações técnicas | |
Número de Páginas | 136 |
Ano de Publicação | 23.04.2022 |
Autor | José Teles; Danilo Santos de Miranda; Lauro Lisboa Garcia; Lauro Lisboa Garcia; |
ISBN | 9788594931795 |
Comprimento (cm) | 1 |
Largura (cm) | 12.8 |
Altura (cm) | 21 |
Da lama ao caos - Que som é esse que vem de Pernambuco?
- Editora: EDICOES SESC
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