• Comum: ensaio sobre a revolução do século XXI
Movimentos no mundo todo contestam a apropriação, por parte de uma oligarquia, de recursos naturais, conhecimentos, espaços e serviços públicos. Várias lutas, um mesmo princípio: o comum. Dardot e Laval mostram que esse princípio não só articula as lutas práticas contra o capitalismo e os estudos sobre o governo coletivo de recursos, como aponta novas formas democráticas. O comum está na atividade dos seres humanos, porque só a prática pode decidir o que é "comum" e produzir regras de responsabilização a seu respeito. Nesse sentido, o comum demanda uma revolução. Nesta obra, os autores de A nova razão do mundo (Boitempo, 2016) dão sequência a essa renovação da crítica social, propondo uma alternativa política ao neoliberalismo. Essa emergência do comum na ação pede um trabalho de esclarecimento no pensamento. O sentido atual de comum distingue-se dos diversos usos dessa noção no passado, sejam filosóficos, jurídicos ou teológicos: bem supremo da cidade, universalidade da essência, propriedade inerente a certas coisas, ou, até mesmo, fim almejado pela criação divina. Há, no entanto, outro fio, que liga o comum não à essência dos seres humanos nem à natureza das coisas, mas à atividade dos próprios seres humanos: apenas uma prática de colocar em comum pode decidir o que é comum, reservar certas coisas para o uso comum, produzir regras capazes de submeter os seres humanos. Nesse sentido, o comum clama por uma nova instituição da sociedade por ela mesma: uma revolução.
Informações técnicas
Número de Páginas 534
Ano de Publicação 2017
Editora BOITEMPO
Autor PIERRE DARDOT; CHRISTIAN LAVAL
ISBN 9788575595817
Largura (cm) 68,7

Comum: ensaio sobre a revolução do século XXI

  • Editora: BOITEMPO
  • Disponibilidade: Em estoque
  • R$95,00
  • R$80,75


Participe de nossas news com promoções e novidades!