A trajetória de Grande Otelo funciona neste livro como um eixo transversal que nos permite percorrer diferentes momentos na história do cinema e do racismo brasileiro. O corpo do ator, homem, preto e miúdo, se inscreve,entre outros, na sintaxe da chanchada, nos filmes da Cinédia, em policiais da Atlântida, nos fragmentos de It´s All True (1942) de Orson Welles e no comentário pós-Cinema Novo de Nem tudo é verdade (1985) de Rogério Sganzerla,passando por Rio, Zona Norte (1957) de Nelson Pereira do Santos, marco do realismo independente, e por Macunaíma (1969), filme em que o cinema novista Joaquim Pedro de Andrade se aventura na literatura modernista e na chanchada. (...) Ao captar a relevância do itinerário de Grande Otelo, inclusive para a compreensão das proposições de ruptura estética, Grande Otelo contribui para salientar a relevância da raça em momentos-chave da história do cinema brasileiro.
Informações técnicas | |
Número de Páginas | 550 |
Ano de Publicação | 2019 |
Editora | UFMG |
Autor | LUIS FELIPE KOJIMA HIRANO |
ISBN | 9788542302677 |
Comprimento (cm) | 20 |
Largura (cm) | 14 |
Grande Otelo: um intérprete do cinema e do racismo no Brasil
- Editora: UFMG
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