O que ocorre quando nos colocamos diante da imagem?
Neste livro, o historiador da arte Georges Didi-Huberman - professor da École des Hautes Études, em Sciences Sociales, em Paris, e autor de dezenas de livros fundamentais, entre eles O que vemos, o que nos olha (Editora 34, 1998) e A imagem sobrevivente (Contraponto, 2013) - recorda que, em francês, voir (ver) rima com savoir (saber), o que sugere que, em nossa aproximação às imagens, o olhar nunca é neutro ou desinteressado.
Diante delas, enlaçamos o visível juntamente com palavras, modelos de conhecimento e categorias de pensamento. De onde vêm esses modelos e categorias? É precisamente essa interrogação, uma espécie de arqueologia crítica da História da Arte, que o autor leva a cabo nestas páginas, analisando em profundidade algumas proposições teóricas de Giorgio Vasari e Erwin Panofsky.
Recorrendo a Freud e seu conceito de Traumarbeit, trabalho do sonho, Didi-Huberman reconsidera os fundamentos dessa disciplina e nos convida a desconfiar do tom de certeza que, em diferentes registros, permeia atualmente o discurso da História da Arte - autorizado, ao que parece, pela acuidade das ferramentas que hoje emprega, a impressionante capacidade de erudição de seus profissionais, a pretensão científica e o papel que desempenha no mercado da arte e nas instituições culturais.
No lugar da certeza que fecha o circuito do visível no legível, o autor de Diante das imagens propõe um princípio de incerteza, uma rasgadura do olhar, que vem à tona, de maneira magnífica, nas observações que tece em torno de obras como o afresco Madona das sombras, de Fra Angelico, no convento de San Marco, em Florença, ou a Rendeira, de Vermeer - dois pontos altos da crítica de arte em nossos dias.
Neste livro, o historiador da arte Georges Didi-Huberman - professor da École des Hautes Études, em Sciences Sociales, em Paris, e autor de dezenas de livros fundamentais, entre eles O que vemos, o que nos olha (Editora 34, 1998) e A imagem sobrevivente (Contraponto, 2013) - recorda que, em francês, voir (ver) rima com savoir (saber), o que sugere que, em nossa aproximação às imagens, o olhar nunca é neutro ou desinteressado.
Diante delas, enlaçamos o visível juntamente com palavras, modelos de conhecimento e categorias de pensamento. De onde vêm esses modelos e categorias? É precisamente essa interrogação, uma espécie de arqueologia crítica da História da Arte, que o autor leva a cabo nestas páginas, analisando em profundidade algumas proposições teóricas de Giorgio Vasari e Erwin Panofsky.
Recorrendo a Freud e seu conceito de Traumarbeit, trabalho do sonho, Didi-Huberman reconsidera os fundamentos dessa disciplina e nos convida a desconfiar do tom de certeza que, em diferentes registros, permeia atualmente o discurso da História da Arte - autorizado, ao que parece, pela acuidade das ferramentas que hoje emprega, a impressionante capacidade de erudição de seus profissionais, a pretensão científica e o papel que desempenha no mercado da arte e nas instituições culturais.
No lugar da certeza que fecha o circuito do visível no legível, o autor de Diante das imagens propõe um princípio de incerteza, uma rasgadura do olhar, que vem à tona, de maneira magnífica, nas observações que tece em torno de obras como o afresco Madona das sombras, de Fra Angelico, no convento de San Marco, em Florença, ou a Rendeira, de Vermeer - dois pontos altos da crítica de arte em nossos dias.
Informações técnicas | |
Número de Páginas | 360 |
Ano de Publicação | 2013 |
Editora | 34 |
Autor | GEORGES DIDI-HUBERMAN |
ISBN | 9788573265378 |
Comprimento (cm) | 23 |
Largura (cm) | 14 |
Altura (cm) | 2,3 |